Os movimentos dos músculos são breves, rápidos, bruscos e involuntários. Você está dormindo ou prestes a dormir. Acorda e imagina o que está acontecendo. Já passou por isso? São os chamados espasmos noturnos ou mioclonias.
O que são espasmos noturnos?
Os espasmos noturnos ou mioclonia – como preferir – parecem choques no nosso corpo. Na verdade, são descargas musculares únicas ou repetitivas, que ocorrem por diferentes motivos quando estamos dormindo ou prestes a pegar no sono. Podem ser alterações do sistema nervoso, ansiedade, reações a medicamentos, problemas metabólicos ou ainda consequência da prática de atividade física.
A intensidade dos espasmos noturnos pode variar, mas acontecem, geralmente, em um dos membros. Além disso, há casos que podem afetar os músculos da fala e intestinais. Quando isso acontece ocorrem dificuldades tanto na fala quanto na deglutição.
É recomendado o tratamento nos casos em que os espasmos noturnos são frequentes e acabam atrapalhando o dia a dia da pessoa. Nestes, o indicado é procurar por um médico para analisar o tipo de acompanhamento correto e, até mesmo, o uso de medicação anticonvulsivantes ou tranquilizantes – se for preciso. Em casos mais graves, o especialista pode ainda indicar uma cirurgia.
Tipos de mioclonia noturna
1. Mioclonia fisiológica
Este espasmo raramente precisa de tratamento e ocorre em pessoas normais e saudáveis. Pode estar relacionado com situações normais do organismo. Algumas das causas são soluços, tremores por causa da ansiedade ou ainda exercício físico. E a mioclonia noturna pode estar relacionada, principalmente, com alterações nervosas.
2. Mioclonia idiopática
Esse tipo aparece espontaneamente sem estar associado a outros sintomas ou doenças. Na mioclonia idiopática, o movimento mioclônico pode interferir nas atividades do dia a dia da pessoa. Normalmente está associada a fatores hereditários. No entanto, sua causa ainda é desconhecida.
3. Mioclonia epiléptica
Este tipo de espasmo noturno ocorre em parte devido a um distúrbio epilético. Os movimentos rápidos, tanto nos braços como nas pernas, são causados por convulsões.
4. Mioclonia secundária
Ela também é conhecida por mioclonia sintomática. Geralmente, acontece porque é resultado de outra doença ou condição médica. Os casos mais comuns são lesões na cabeça ou na medula espinhal, infecção, falência do rim ou fígado, doença de Gaucher, envenenamento, privação de oxigênio prolongada, reação a medicamentos, doenças autoimunes e metabólicas.
Além destas, existem outras condições relacionadas com o sistema nervoso central, que também podem resultar em mioclonia secundária, como é o caso de AVC, tumor cerebral, doenças de Huntington, doença de Creutzfeldt-Jakob, doença de Alzheimer e Parkinson, degeneração corticobasal e demência fronto temporal.
Quais são os sintomas de espasmo noturnos?
De acordo com o National Institutes of Neurological Disorders and Stroke (NINDS), os sintomas dos espasmos noturnos são ocasionados pelas contrações musculares involuntárias. Fiquem atentos a estas situações:
- Quedas
- “Pulos de sustos”
- Abalos musculares
- Dificuldade de realizar tarefas com as mãos
Parte do corpo ou o corpo inteiro podem ser atingidos. Espasmos focais estão associadas a lesões em pontos específicos do sistema nervoso, como é o caso da mioclonia palatal (atinge os músculos do “céu da boca”).
Outras alterações também são necessárias ser cuidadas, como os abalos frequentes ou os que são muito parecidos a um tremor irregular. Os sintomas, geralmente, surgem no repouso e podem piorar durante o movimento (ao realizar uma atividade).
Indivíduos com mioclonia de ação, geralmente, apresentam limitações nas suas ações como caminhar, escrever ou se alimentar. Os abalos mioclônicos são reativos a um estímulo externo, como um estímulo sonoro.
Além disso, podem surgir ao assumir uma postura e resultam do relaxamento abrupto de um grupamento muscular. Essa condição é denominada mioclonia negativa. Mas quando o quadro mioclônico é causado por epilepsia, os sintomas podem incluir parada comportamental (“ficar fora do ar”), liberação esfincteriana e quedas.
O que pode causar espasmos dormindo?
São muitas as causas que ocasionam o surgimento de espasmos musculares. No entanto, há algumas que ocorrem mais frequentemente, veja a seguir:
- Estresse;
- Fadiga muscular;
- Excesso de exercícios físicos;
- Lesão por esforço repetitivo;
- Desidratação;
Além disso, níveis elevados de fosfato no sangue ou, então, baixos níveis de nutrientes como o magnésio e o potássio podem ocasionar os espasmos.
No entanto, há casos de os espasmos indicarem doenças graves. Nesses casos, é importante estar atento. Principalmente, em pacientes com insuficiência renal crônica, por exemplo. Eles costumam sofrer com cãibras frequentes.
Há ainda outras causas possíveis: estão algumas doenças cerebrais, como o Parkinson, a epilepsia, a distonia e a esclerose múltipla, além de tumores e lesões na medula. Alguns medicamentos também podem ocasionar espasmos”, ressalta o neurocirurgião.
Existe tratamento para os espasmos noturnos?
Há casos de espasmos noturnos que não há necessidade de tratamento. O recomendado é sempre procurar um especialista para avaliação e exames. No entanto, quando é preciso e se justifica, o tratamento geralmente consiste em tratar a causa ou a doença que está na sua origem.
Mas, às vezes, pode ocorrer a possibilidade de não se resolver a causa e apenas se aliviam os sintomas. Os medicamentos e técnicas mais utilizados são os seguintes:
1 – Tranquilizantes
O médico pode indicar o uso de clonazepam – que é o mais prescrito nestes casos. Este tipo de medicamento combate os sintomas da mioclonia, mas pode causar efeitos colaterais, como perda de coordenação e sonolência.
2 – Anticonvulsivantes
Estes remédios controlam convulsões epiléticas. Mas também podem ajudar a reduzir os sintomas da mioclonia. Os anticonvulsivantes mais usados são levetiracetam, ácido valpróico e primidona. Mas também, podem ocorrer efeitos colaterais: os mais comuns do ácido valpróico são náuseas, do levetiracetam são cansaço e tontura e da primidona são sedação e náusea.
3 – Terapias
Há ainda a indicação de injeções de botox. Eles podem ajudar a tratar várias formas de mioclonia. De uma forma mais focada, principalmente, quando apenas uma parte do corpo está afetada.
A toxina botulínica tem o efeito de bloquear a liberação de um mensageiro químico que provoca a contração muscular. Além disso, nos casos em que a mioclonia está relacionada com a presença de um tumor ou uma lesão no cérebro, ou na medula espinhal, por exemplo, pode ser recomendada a realização de cirurgia.
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